sábado, 19 de março de 2011

matriz teste de março 2011

COMPETÊNCIAS
  • a. Analisar logicamente os textos.
  • b. Saber utilizar os argumentos a favor e contra determinada teoria.
  • c. Comparar teorias morais. (O que têm em comum e o que é distinto)
  • d. Saber definir um conceito.
  • e. Aplicar os princípios morais aprendidos a situações concretas.
  • f. Compreender o carácter  dilema moral.

  • g. Compreender os aspectos essenciais da Filosofia Ética/Moral

CONTEÚDOS

  • a. Os Valores: Características. juízos de facto e juízos de valor. Tipos de valores(vitais, úteis, éticos, estéticos, cognitivos, religiosos, políticos)
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  • b. Os valores éticos:
  • RESPEITO
  • IMPARCIALIDADE
  • RESPONSABILIDADE
  • VIRTUDE
  • FELICIDADE
  • PRAZER
  • DEVER
  •  
  • 2. O fundamento da moral.
  • a.  A Moral deontológica de Kant:
  • As condições da acção moral.
  • O imperativo categórico.
  • Acções por dever, conforme ao dever e contra o dever.
  • O valor da boa vontade e da intenção.
  • Objeccções.
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  • b. A moral utilitarista de Suart Mill
  • Princípios
  • Distinção dos prazeres
  • Condições da acção moral
  • Objecções
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  • A dimensão pessoal e social da moral:
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  • a. Epicurismo
  • A relação com os outros é essencial à vida boa.
  • As necessidades básicas e os desejos.
  • Amizade, reflexão e liberdade.
  • Objecções
  • b. Estoicismo
  • Fortalecer a pessoa
  • Fortalecer a vontade
  • Não sofrer com o que não se pode dominar
  • Impassibilidade
  • Objecções
  • c. Egoísmo ético.
  • Argumentos a favor.
  • A impossibilidade de aceitar esta teoria
  • Consequências
  •  

  • Duas Doutrinas Morais Antigas

    A preocupação das doutrinas morais antigas não é  fundamentar a moral, ou demonstrar como é possível a Ética, mas reflectir sobre o melhor modo de viver. Têm um carácter prático, destinam-se a ser seguidas, a ter os seus discípulos que tentarão concretizar os princípios de vida propostos. Por outro lado a Filosofia Ética de Kant e Stuart Mill, tendem a justificar os princípios universais da Ética, o seu fundamento racional.Mas, há influências de Epicuro no Utilitarismo e dos Estóicos na Filosofia moral Kantiana.


    quarta-feira, 2 de março de 2011

    TESTE INTERMÉDIO DE FILOSOFIA

    VER AQUI

    CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO

    VER AQUI

    CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO PARA OS ALUNOS. (ABREVIADO)
    CORRECÇÃO DO TESTE INTERMÉDIO DE FILOSOFIA




    22 DE FEVEREIRO 2011

    Critérios gerais:

    1. Articulação da composição

    2. Domínio dos conceitos.

    3. Adequação da resposta à pergunta

    4. Clareza da exposição.



    GRUPO I



    1.1 – C

    1.2 - D

    2. Na resposta, é explicitado o conceito presente no texto, integrando-se os aspectos seguintes:



    Identificação do conceito de finalidade ou de fim ou importância da acção como um meio para a concretização de um fim ou de um projecto previamente programado.

    Referência à função do conceito: resposta à pergunta «para quê” A Acção humana integra-se num projecto que visa a realização do agente e só nesse aspecto ganha um valor como intervenção do agente no mundo de acordo com as suas escolhas.



    3.1. O problema filosófico abordado no texto é o determinismo e o livre-arbítrio. Será a vontade livre?



    3.2. Expõe duas críticas à teoria do determinismo radical que visam ou a própria teoria, ou argumentos que a suportam, ou consequências dessa teoria, partindo do argumento presente no texto e recorrendo a outra teoria, argumento, objecção ou exemplo pertinente.

    A experiência da liberdade da vontade, que é o argumento presente no texto, constitui uma objecção à tese determinista radical, que afirma não haver acções livres;

    A tese determinista radical, ao negar a existência de acções livres, tem como consequência a negação da responsabilidade moral. Assim, outra das críticas ao determinismo radical consiste em apresentar exemplos da experiência comum que impliquem a atribuição de responsabilidade moral, como o da apreciação das acções humanas enquanto louváveis ou condenáveis.



    Os argumentos do livre-arbítrio podem utilizar-se como crítica ao determinismo, porque defendem que a acção humana é inseparável da consciência de cursos alternativos de acção. O sujeito quando age conscientemente sabe que poderia ter escolhido fazer outra coisa. Essa noção faz parte da noção de intencionalidade da consciência.





    GRUPO II



    1.1 – Na situação descrita no texto, há um conflito valorativo entre o valor da vida própria e o valor da vida de outrem; o valor superior é o valor da vida, ocupando o lugar superior na hierarquia e na preferência valorativa que orienta a escolha;em condições normais, o valor da vida (a própria e a dos outros) é respeitado; na situação do texto, prevalece o valor de auto-protecção.



    1. 2. Uma situação de conflito de valores apresenta-se como um dilema moral. Um dilema moral é um problema com duas soluções ambas violam princípios morais. A escolha é inevitável, por isso envolve um conflito.



    2. 1. D

    2.2. A

    2.3. B

    2.4. C



    GRUPO III



    1.1. O imperativo categórico exprime a lei moral sob a forma de dever;

    – só as acções praticadas em obediência ao imperativo categórico, por puro respeito à lei, têm valor moral; o imperativo categórico ordena sem condições;

    – o imperativo hipotético ordena mediante condições. Neste caso, as acções são praticadas em função de inclinações, ou como condição para se atingir uma finalidade extrínseca, pelo que não têm valor moral.

    O imperativo categórico apresenta-se como uma ordem na consciência, ordem essa cuja fórmula é: Tu deves, agir como se a máxima da tua acção pudesse ser tomada como uma máxima universal e, na segunda formulação, tu deves agir tendo a humanidade em ti próprio e nos outros como um fim e nunca como um meio. Representa o imperativo a forma da lei moral, ordem absoluta visto que não depende das circunstâncias nem dos sujeitos pois está acima da experiência particular visto que é anterior à experiência é “a priori”. O dever moral apresenta-se como um imperativo categórico, isto é aquele que não admite excepções e que se impõe em todas as ocasiões e a todos os sujeitos é pelo imperativo categórico e a forma da lei que como ser moral todo o homem é legislador do reino dos fins.

    O imperativo hipotético é uma obrigação ligada ao trajecto e aos interesses do sujeito. Essa obrigação cessa quando o desejo ou interesse é satisfeito. Liga-se portanto às circunstâncias particulares da vida e aos deveres de cada um face à sua experiência particular.



    1.2. A acção de salvar alguém de se afogar (exemplo do texto) é moralmente correcta, independentemente da intenção do agente;o valor moral da acção depende das consequências da acção.



    2. Segundo o princípio da vontade autónoma (racional), na ética formal de Kant, é na intenção do agente, na obediência ao imperativo categórico (dever), que se encontra o critério de moralidade; é moralmente boa a acção realizada por dever;

    Segundo o princípio da maior felicidade para o maior número de pessoas, na ética utilitarista de Stuart Mill, são as consequências da acção que devem ser julgadas; é moralmente boa a acção cujas consequências beneficiem o maior número de pessoas, independentemente da intenção do agente;

    A ética de Kant é considerada deontológica, enquanto a ética de Stuart Mill é considerada consequencialista



    Segundo os princípios da moral deontológica de Kant, a acção correcta é aquela que traduz uma boa vontade, isto é, uma vontade afastada do interesse pessoal, uma vontade desinteressada , essa boa vontade não podia moldar-se pelas consequências materiais da acção mas apenas pelo cumprimento da lei. A lei moral ordena-nos que a máxima da nossa acção possa ser universalizável, ora mentir mesmo que seja para um bom fim, não pode ser universalizável. O arquitecto não devia mentir.

    Quanto à moral consequencialista a acção correcta deve proporcionar o maior bem ao maior número de pessoas, entendendo-se como maior bem, para avaliar a acção teríamos de equacionar a qualidade do bem proporcionado, se é duradouro e a quantidade de pessoas que seriam afectadas pela acção. Assim, segundo estes princípios o facto do arquitecto não mentir, seria bom para a sua consciência mas, possivelmente teria como consequência a prisão do presidente da Câmara e o congelamento das verbas. Justificar-se-ia então mentir desde que as consequências fossem minorar o sofrimento e proporcionar o maior Bem ou felicidade ao maior número de pessoas, facto que seria possível através da mentira.