sábado, 11 de março de 2017

quinta-feira, 9 de março de 2017

MATRIZ DO 2º TESTE DO 2º PERÍODO



COMPETÊNCIAS

-Distingue entre Juízos de facto e Juízos de valor

-Identifica as características dos Valores

-Explica o papel da socialização e da cultura na ação humana

-Caracteriza a dimensão ético e moral da ação humana

-Distingue entre Intenção e Norma

-Problematiza a consciência moral

- Analisa as Teorias Deontológica e Consequencialista, as suas teses e argumentos e objeções.

-Contextualiza o egoísmo psicológico e ético



  CONTEÚDOS



-Os Valores: análise e compreensão da experiência valorativa

-Valores e Cultura
O relativismo cultural e moral

-Dimensões da Acção Humana e dos Valores

-A necessidade de fundamentação da moral:
a. A ética racional de Kant
b. A ética utilitarista de Stuart Mill
c. O egoísmo psicológico e ético.




ESTRUTURA


Todas as questões dos grupos I, II e III são de resposta obrigatória. O grupo IV tem questões de opção.

           Grupo I
10 questões de
50 Pontos
escolha múltipla


          Grupo II
3 a 4 questões
100 Pontos
de resposta objetiva

           Grupo III

50 Pontos (Duas questões de análise e reflexão temática sobre um texto)


CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

Domínio efetivo das matérias avaliadas
  Conhecimento objetivo dos temas avaliados
Coerência lógica no estabelecimento de relações

Estabelecimento de relações oportunas entre diferentes conteúdos
Utilização de exemplos oportunos ilustrativos do assunto em causa
Correção na utilização da língua portuguesa


                                                                                                     




quarta-feira, 8 de março de 2017

Correção do 3º teste do 10H


Grupo I
Questão 3

O facto de nos confrontarmos com a história de diferentes culturas com diferentes costumes e práticas, leva-nos à conclusão de que a diversidade de culturas tem diferentes conceções do que é certo e errado, por exemplo, como é referido no texto, os espartanos consideravam correto o infanticídio das crianças com alguma forma de deficiência, essa  prática, quando analisada segundo os nossos valores parece-nos imoral. Poderemos então pensar que os valores são dependentes das convenções culturais e que não há valores de melhor e pior, isto é não há valores morais objetivos, independentes das diferentes culturas. Esta é uma posição relativista. O relativismo moral defende que os valores morais são convenções sociais que mudam consoante a época histórica e as necessidades sociais de cada grupo. O relativista defende que os valores morais e a sua aplicação dependem das culturas, assim não há juízos morais neutros ou imparciais, nenhuma cultura é superior a outra de modo a poder julgar pois cada juízo revela a forma de pensar de uma cultura específica. Esta posição, embora promova a tolerância e o respeito pela diversidade, não inclui nem explica o progresso moral. Há certas práticas que foram consideradas cruéis e desumanas e, por isso, foram abandonadas. Nem tudo o que é aceite por uma cultura é bom, essa posição não implica o desrespeito pela diversidade mas apenas condena certas práticas - um argumento contra os relativistas morais é a possibilidade de as culturas evoluírem e de, haver mesmo no seio das sociedades, pessoas que não concordam e que lutam por melhores condições.
Por outro lado uma posição objetivista consideraria esta prática cruel e inadmissível porque se considerarmos que há valores morais objetivos, um deles é considerar má a prática de matar um inocente, seja qual for a justificação que se possa ter. É sempre uma prática cruel que não se pode admitir, seja qual for a cultura ou o grupo que a pratica. Para um objetivista as práticas morais são boas ou más de acordo com razões universais.

Grupo III
Questão 1
A ética e a moral tratam ambas de estabelecer os princípios de uma ação correta, bem como do modo como devemos agir socialmente, perante os outros, nós próprios e as instituições. Dividem-se em três áreas de investigação, reflexão e discussão: 1. Ética prática, que investiga os problemas éticos que a sociedade enfrenta num dado momento histórico, como por exemplo: Terá legitimidade ética e moral a legalização da Eutanásia?
2. A Ética Normativa, que investiga as condições e princípios que têm de ocorrer para considerar boa uma ação, ou qual a utilidade e finalidade da ética.
3. A Metaética que investiga a natureza dos valores éticos/morais e a própria natureza e origem da ética e da Moral.

Questão 2
Diz-se que algo tem valor intrínseco quando tem valor por si, não precisa de outra cosa fora de si para lhe dar valor. Diz-se das coisas, ações ou pessoas que valem como um fim e não podem ser um meio, ou seja, um instrumento para alcançar outras coisas além delas. Diz-se que algo tem valor extrínseco quando esse valor é exterior, não reside na própria coisa, ação ou pessoa mas em algo exterior ou uma circunstância exterior que essa ação, pessoa ou coisa nos permite alcançar. Assim uma enxada tem valor extrínseco, porque só tem valor na medida e que temos que lavrar um campo, e não tem valor se estivermos no nosso apartamento. A pessoa, pelo contrário tem valor em qualquer circunstância e não pode ser um meio para atingir qualquer coisa mais valioso, por isso tem valor intrínseco.