Lógica: um instrumento presente em toda a
parte.
«É
difícil imaginar que as inferências e deduções feitas na atividade diária não
sejam baseadas no raciocínio lógico. Um médico deve raciocinar com base nos
sintomas apresentados, assim como o mecânico de automóveis. Os detetives da
polícia e os especialistas forenses devem processar as pistas de forma lógica e
raciocinar a partir delas. Os utilizadores de computador devem processar as
pistas de forma lógica e raciocinar a partir delas. Os utilizadores de
computador devem estar familiarizados com as regas lógicas que as máquinas são
projetadas para seguir. As decisões de negócios são baseadas em análise lógica
de realidades e contingências. Um jurado deve ser capaz de pesar as evidências
e seguir a lógica de um advogado que está a processar ou a defender um caso: se
o réu estava no cinema, ele não poderia ter cometido o crime. Na verdade,
qualquer atividade de resolução de problemas, ou o que os educadores hoje
chamam de pensamento crítico, envolve a busca de padrões e conclusões obtidas
por meio de um caminho lógico.
O
pensamento dedutivo é de vital importância nas ciências, com as regras de
inferência essenciais para formar e testar hipóteses. Quer sejam realizados por
um ser humano ou por um computador, os procedimentos dos passos lógicos, um
após o outro, asseguram que as conclusões decorrem validamente dos dados. A
certeza que a lógica fornece dá uma contribuição importante para a nossa
descoberta da verdade.»
Deborah
J. Bennett, Logic made easy: how to know when language deceives you,
Norton & Company, 2004, pp. 18-19.
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