II
1.Quanto à segunda proposição exprime um juízo de facto. Juízo de facto, na medida em que a qualidade atribuída ao médico é objectiva e válida para todos os sujeitos em qualquer parte. Esta proposição descreve o médico segundo um critério universal, convencional, a medição do tempo de vida. Tem valor de verdade, isto é, pode ser verdadeira ou falsa, não altera esse valor de acordo com os gostos do sujeito. Seja qual for a opinião ou gosto, a proposição é verdadeira ou falsa tendo em conta o acordo entre o seu conteúdo e a realidade.
A primeira proposição exprime um juízo de valor, estamos a atribuir um valor resultante de uma apreciação subjectiva acerca da pessoa. Assim esta qualidade de ser eficiente pode ser verdadeira para mim e falsa para outro sujeito que tenha outra sensibilidade. Daí que o juízo de valor se caracterize pela sua subjectividade não podendo a proposição que o exprime ter um valor de verdade.(embora haja quem defenda que certos, não todos, os juízos de valor, nomeadamente os juízos morais, têm valor de verdade). Estes juízos caracterizam-se por ser normativos, exprimem um padrão de gosto do sujeito que pretende que este seja aceite ou compreendido.
2. Uma boa vontade é aquela que se determina a agir apenas por dever não cedendo às inclinações e necessidades próprias de cada ser. Os homens não têm naturalmente uma boa vontade pois esta está dividida entre as disposições próprias da animalidade e da humanidade, só a vontade que é autónoma pode ser boa, pois é determinada por uma lei universal A vontade que aponta o bem como único fim da acção.
3. O imperativo categórico apresenta-se como uma ordem na consciência, ordem essa cuja formula é: Tu deves agir como se a máxima da tua acção pudesse ser tomada como uma máxima universal e, na segunda formulação, tu deves agir tendo a humanidade em ti próprio e nos outros, como um fim e nunca como um meio. Representa o imperativo a forma da lei moral, ordem absoluta visto que não depende das circunstâncias nem dos sujeitos pois está acima da experiência particular,, é anterior à experiência é “a priori”. O dever moral apresenta-se como um imperativo categórico, isto é aquele que não admite excepções e que se impõe em todas as ocasiões e a todos os sujeitos é pelo imperativo categórico e a forma da lei que como ser moral, todo o homem é legislador do reino dos fins.
O imperativo hipotético é uma obrigação ligada ao trajecto e aos interesses do sujeito. Essa obrigação cessa quando o desejo ou interesse é satisfeito. Liga-se portanto às circunstâncias particulares da vida e aos deveres de cada um face à sua experiência particular.
III
2. Tema: o determinismo nas nossas escolhas
Problema: seremos livres de escolher ou está a nossa vontade determinada a agir de acordo com a nossa constituição e passado?
Tese: O ser humano não pode agir de forma diferente daquele que a sua hereditariedade e educação determinaram.
Argumento: é ilusório pensar que podemos transcender ou elevar-nos acima do nosso património genético e da nossa educação, a jovem escolheu o dever porque assim foi educada para fazer, as nossas escolhas dependem de acontecimentos passados, da nossa constituição genética. A nossa vontade é motivada por esses factores e são eles que determinam as escolhas que dado certos factores, não podiam ser outras.
Conceitos, hereditariedade, educação,determinismo
terça-feira, 23 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Correção do teste de 15 de Março
II
1.Ana é uma determinista radical por isso para ela Pedro tem um determinado património genético e uma determinada educação, de acordo com essa informação que possui ele não age livremente, isto é, ele não escolheu jogar futebol com o amigo perto dos vidros das janelas, mas os factores que formam o seu carácter assim determinaram, logo Pedro não é responsável por ter partido o vidro visto que não o escolheu, a sua acção é causada por factores objectivos que determinam a sua vontade. Logo, não pode receber castigo.Para Vicente, pelo contrário, Pedro é responsável pelo que fez, apesar de não ser intencional.Visto que a acção humana é fruto de uma deliberação consciente, se não deliberou conscientemente de modo a afastar-se dos vidros é porque foi negligente e é portanto responsável por essa negligência.
2. O relativista defende que os valores morais e a sua aplicação dependem das culturas, assim não há juízos morais neutros ou imparciais, nenhuma cultura é superior a outra de modo a poder julgar pois cada juízo revela a forma de pensar de uma cultura específica. Face a este caso, uma vez que ele é tradição na cultura japonesa e não na cultura ocidental, fará sentido inserido no quadro dos valores japoneses, pois cada cultura encontra o seu código de valores de modo a sobreviver e a poder enfrentar as necessidades que se colocam em cada situação. Poder-se-ia, por exemplo, se fossemos relativistas, defender esta prática como forma dos Samurais demonstrarem a sua coragem e superioridade de modo a serem temidos para que o seu poder não fosse afrontado, essa seria uma forma de manter o poder do imperador e a ordem social.
3.Acções por dever são aquelas que obedecem ao imperativo categórico, a sua finalidade única é cumprir a lei que a razão a si mesma impõe, isto é o dever, logo são isentas de interesse ou da necessidade do agente. Essas são acções com valor moral.
Acções conforme ao dever seguem a norma social, são acções legais mas não são morais porque a vontade do agente é movida por um qualquer interesse ou sentimento como retirar um proveito ou medo das consequências.
Acções contra o dever, não seguem a lei moral nem a norma social, não seguem qualquer norma e são comandadas por um interesse ou sentimento momentâneo do agente.
III
1.O que tem dignidade é a moral, o homem que age cumprindo os valores morais como um fim em si mesmos e não como um meio para atingir outros fins porque considera que os valores morais têm valor por si e não têm preço, nem podem ser substituídos por outros valores.
sábado, 13 de março de 2010
Moral Utilitarista VersãO Final
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Moral Utilitarista VersãO Final
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quarta-feira, 10 de março de 2010
Matriz do teste de 15/16 de Março
COMPETÊNCIAS
Analisa logicamente um texto filosófico.
Clarifica o conceito de acção.
Explicita conceitos da rede conceptual da acção humana.
Problematiza a questão da liberdade e determinismo como dimensões da acção humana.
Identifica vários tipos de juízos.
Compreende os argumentos a favor ou contra uma determinada teoria.
Aplica os conceitos filosóficos a situações concretas.1. A especificidade do agir humano.
CONTEÚDOS
1. A especificidade do agir humano
1.1 'acontecer 'fazer ‘e agir’
1.2. A rede conceptual da acção: agente, intenção, consciência, motivo, livre-arbítrio.
2. Análise da complexidade do agir:
2.1 Acção voluntária e involuntária
2.2 As condicionantes da acção humana: Físico-biológicas , psicológicas e histórico-culturais.
3. Determinismo e liberdade
3.1 O homem como agente criador: a liberdade da acção.
As teorias libertarista e determinista. Argumentos.
4. Da Acção aos valores
4.1 Juízos de facto e juízos de valor.
4.2. Os valores e a cultura. O relativismo cultural.
5.A dimensão ética.
6. A Teoria deontológica de Kant.
6.1. Intenção e boa-vontade.
ESTUTURA DA PROVA
Todas as questões são de resposta obrigatória
Grupo I
10 questões
(V/F)
Grupo II
(Três questões de resposta objectiva)
Grupo III
(Questões de análise e reflexão sobre um texto.)
CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO
Domínio dos conceitos
Domínio dos conteúdos
Expressão clara e correcta
Aplicação dos conhecimentos adquiridos
Relações oportunas entre os conteúdos.
Objectividade e rigor.
Técnica de análise de texto.
Analisa logicamente um texto filosófico.
Clarifica o conceito de acção.
Explicita conceitos da rede conceptual da acção humana.
Problematiza a questão da liberdade e determinismo como dimensões da acção humana.
Identifica vários tipos de juízos.
Compreende os argumentos a favor ou contra uma determinada teoria.
Aplica os conceitos filosóficos a situações concretas.1. A especificidade do agir humano.
CONTEÚDOS
1. A especificidade do agir humano
1.1 'acontecer 'fazer ‘e agir’
1.2. A rede conceptual da acção: agente, intenção, consciência, motivo, livre-arbítrio.
2. Análise da complexidade do agir:
2.1 Acção voluntária e involuntária
2.2 As condicionantes da acção humana: Físico-biológicas , psicológicas e histórico-culturais.
3. Determinismo e liberdade
3.1 O homem como agente criador: a liberdade da acção.
As teorias libertarista e determinista. Argumentos.
4. Da Acção aos valores
4.1 Juízos de facto e juízos de valor.
4.2. Os valores e a cultura. O relativismo cultural.
5.A dimensão ética.
6. A Teoria deontológica de Kant.
6.1. Intenção e boa-vontade.
ESTUTURA DA PROVA
Todas as questões são de resposta obrigatória
Grupo I
10 questões
(V/F)
Grupo II
(Três questões de resposta objectiva)
Grupo III
(Questões de análise e reflexão sobre um texto.)
CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO
Domínio dos conceitos
Domínio dos conteúdos
Expressão clara e correcta
Aplicação dos conhecimentos adquiridos
Relações oportunas entre os conteúdos.
Objectividade e rigor.
Técnica de análise de texto.
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Matrizes para os testes de Filosofia
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