domingo, 10 de março de 2019

INVESTIGAÇÃO SOBRE CIDADANIA, ÉTICA E POLÍTICA





PARA APRESENTAR EM DIAPOSITIVO NA TERÇA - DIA 19 - ÀS 11.45h- Tema 1,2 e 3
DIA 20 -Quarta às 14h - Tema 4,5 e 6)
Leitura dos textos obrigatória. Os alunos podem e devem realizar uma investigação no tema.

TEMA 1 -DIREITOS HUMANOS - políticos, sociais e vitais - Manual novos contextos. 10º. p.263-275 na reprografia
Grupo: Rodrigo, Miguel, Afonso e Duarte

TEMA 2 - Ética e Política. Será que a política deve estar subordinada à Ética ou o contrário.  Terá o aprtheid uma justificação ética? Texto aqui Texto aqui Texto aqui
Grupo: Luisa, Raquel, Inês e katheryna

TEMA 3.O que é um governo justo? Será que temos direito à revolta e à desobediência se o estado for injusto?    leitura das páginas 146 à 166 do Manual do 10ºAno"Pensar" 
Grupo: Camila, Catarina, Beatriz S e Beatriz C.                                                                                                                          
TEMA 4- A figura de nelson mandela. O seu perfil ético e político. Como deverá ser um dirigente político? TEXTO AQUI
 Grupo: Diogo R, Diogo P, Tomás P e Felipe E.

TEMA 5 - O juízo moral Será que podemos dizer que os juízos morais são universais ou coletivos? Qual a importância da cultura para a moral? TEXTO AQUI 
Grupo: Gabriel, Frederico, Kelly, António e Soraia

TEMA 6 -Guerra e paz. Poderá justificar-se a guerra?  Texto colocado na Reprografia "A Guerra e as suas várias faces" 
Grupo: Ana P, Gonçalo, Joana e Juelson 

Objetivos:
1. Reflectir sobre a Éica na Política.
2. Compreender o multiculturalismo e as suas consequências éticas, políticas e socias.
3. Avaliar as políticas e os dirigentes políticos.
4. Conhecer o conteúdo das leis éticas universais como a carta dos Direitos Humanos.
5. Discutir as legitimidade das formas de revolta: a desobediência civil e a guerra.

Avaliação:

DIAPOSITIVO: Compreensão do texto
Investigação
Problematização
Correção da apresentação
Originalidade e qualidade da informação
ORAL:Interesse filosófico
Dinâmica de grupo
Domínio dos conteúdos
Originalidade da apresentação

Texto para resumo. Filipe - 10B

 Vivienne Westwood



" As questões sobre os valores - isto é, sobre o que é bom ou mau em si, independentemente dos seus efeitos estão fora do domínio da ciência, como os defensores da religião afirmam veementemente. Eu penso que nisto têm razão, mas retiro outra conclusão que eles não retiram - a de que as questões sobre "valores" estão completamente fora do domínio do conhecimento. Por outras palavras, quando afirmamos que isto ou aquilo tem "valor", estamos a exprimir as nossas emoções, e não a indicar algo que seria verdadeiro mesmo que os nossos sentimentos pessoais fossem diferentes. (...)



Qualquer tentativa de persuadir as pessoas de que algo é bom (ou mau) em si, e não apenas por causa dos seus efeitos, depende não de qualquer recurso a provas, mas da arte de suscitar sentimentos. O talento do pregador consiste em criar nos outros emoções semelhantes às suas - ou diferentes, se ele for hipócrita. Ao dizer isto não estou a criticar o pregador, mas a analisar o carácter essencial da sua actividade.


Quando um homem diz "Isto é bom em si" parece estar a exprimir uma proposição como se tivesse dito "Isto é um quadrado" ou "Isto é doce". Julgo que isto é um erro. Penso que aquilo que o homem quer realmente dizer é "Quero que toda a gente deseje isto", ou melhor, "Quem me dera que toda a gente desejasse isto". Se aquilo que ele diz for interpretado como uma proposição, esta é apenas sobre o seu desejo pessoal. Se for antes interpretado num sentido geral, nada afirma, exprimindo apenas um desejo. O desejo, enquanto acontecimento, é pessoal, mas o que se deseja é universal. Penso que foi este curioso entrelaçamento entre o particular e o universal que provocou tanta confusão na Ética. (...)


Se esta análise está correcta, a ética não contém quaisquer proposições, sejam elas verdadeiras ou falsas, consistindo em desejos gerais de uma certa espécie, nomeadamente naqueles que dizem respeito aos desejos da humanidade em geral - e dos deuses, dos anjos e dos demónios, se eles existirem. A ciência pode discutir as causas dos desejos e os meios para os realizar, mas não contém quaisquer frases genuinamente éticas, pois esta diz respeito ao que é verdadeiro ou falso.


A teoria que estou a defender é uma forma daquela que é conhecida por doutrina da "subjectividade" dos valores. Esta doutrina consiste em sustentar que, se dois homens discordam quanto a valores, há uma diferença de gosto, mas não um desacordo quanto a qualquer género de verdade. Quando um homem diz "As ostras são boas" e outro diz "Eu acho que são más" , reconhecemos que nada há para discutir. A teoria em questão sustenta que todas as divergências de valores são deste género, embora pensemos naturalmente que não o são quando estamos a lidar com questões que nos parecem mais importantes que as das ostras. A razão principal para adoptar esta perspectiva é a completa impossibilidade de encontrar quaisquer argumentos que provem que isto ou aquilo tem valor intrínseco. Se estivéssemos de acordo a este respeito, poderíamos defender que conhecemos os valores por intuição. Não podemos provar a um daltónico que a relva é verde e não vermelha, mas há várias maneiras de lhe provar que ele não tem um poder de discriminação que a maior parte dos homens tem. No entanto, no caso dos valores não há qualquer maneira de fazer isso, e aí os desacordos são muito mais frequentes que no caso das cores. Como não se pode sequer imaginar uma maneira de resolver uma divergência a respeito de valores, temos de chegar à conclusão de que a divergência é apenas de gostos e não se dá ao nível de qualquer verdade objectiva.

Bertrand Russell, Ciência e Ética, 1935. Tradução de Paula Mateus

quarta-feira, 6 de março de 2019

domingo, 3 de março de 2019

Textos para resumo: Katherine e Juelson -10B


Resumo Katherine


"Achamos fácil abandonar a convicção de que a Terra é chata, logo que compreendemos a prova para a teoria heliocêntrica do sistema solar. De modo semelhante, quando olhamos para o pôr do Sol, apesar das aparências, não nos sentimos compelidos a crer que o Sol está a pôr-se por detrás da Terra. Cremos que a aparência do pôr do Sol é simplesmente uma ilusão criada pela rotação da Terra. Em cada caso, é possível abandonar uma convicção de sentido comum, porque a hipótese que a substitui explica as experiências que levaram a essa convicção em primeiro lugar e explica igualmente um vasto conjunto de outros factos que a conceção de senso comum é incapaz de explanar. Eis porque deixámos de lado a crença numa terra chata e o «pôr do Sol» literal em favor da conceção copernicana do sistema solar. Mas não podemos de modo semelhante abandonar a convicção de liberdade, porque esta convicção está inserida em toda a ação intencional normal e consciente. E usamos esta convicção para identificarmos e explicarmos as ações. Esse sentido de liberdade não é apenas uma característica de deliberação, mas é parte de qualquer ação, seja premeditada ou espontânea. O ponto nuclear nada tem essencialmente a ver com a deliberação. A deliberação é apenas um caso especial.
Não navegamos na Terra com base na suposição numa terra chata, mesmo se a Terra parece chata, mas agimos no pressuposto da liberdade. Efetivamente, não podemos agir de outra maneira senão com base na suposição da liberdade, pouco importando o que aprendemos acerca do modo como o Mundo funciona enquanto sistema físico determinado.
Podemos agora tirar as conclusões que estão implícitas nesta discussão. Primeiro se a preocupação a propósito do determinismo é uma preocupação por que todo o nosso comportamento é de facto psicologicamente compulsivo, então, parece que tal preocupação é injustificável. Na medida em que o determinismo psicológico é uma hipótese empírica como qualquer outra, então as provas que presentemente temos disponíveis sugere que ela é falsa. Assim, isto fornece-nos uma forma modificada de compatibilismo. Fornece-nos a convicção de que o libertarismo psicológico é compatível com o determinismo físico.
Em segundo lugar, fornece-nos mesmo um sentido do «poderia ter» em que o comportamento das pessoas, embora determinado, é tal que nesse sentido elas poderiam ter agido de outra maneira: o sentido é simplesmente que, tanto quanto aos fatores psicológicos diz respeito, elas poderiam ter agido de outra maneira. As noções de capacidade, do que somos capazes de fazer e do que poderíamos ter feito, são muitas vezes relativas a algum conjunto semelhante de critérios. Por exemplo, eu poderia ter votado em Carter nas eleições americanas em 1980, mesmo se o não fiz; mas não poderia ter votado em George Washington. Ele não foi um candidato. Assim, há um sentido do «poderia ter», em que há para mim disponível um conjunto de escolhas e nesse sentido há muitas coisas que eu poderia ter feito, permanecendo iguais todas as outras coisas que eu não fiz. De modo semelhante, porque os fatores psicológicos que operam em mim nem sempre ou mesmo em geral, não me impelem a comportar-me de uma maneira particular, muitas vezes eu, falando em termos psicológicos poderia ter feito algo de diferente daquilo que efetivamente fiz.
Mas, em terceiro lugar, esta forma de compatibilismo ainda não nos fornece nada que se assemelhe à resolução do conflito entre liberdade e determinismo, que o nosso impulso para o libertarismo radical efetivamente exige. Enquanto aceitarmos a conceção de pernas para o ar da explicação física, e é uma conceção em que se baseiam os trezentos anos passados da ciência, então os factos acerca de nós, como quaisquer outros factos de níveis superiores, são inteiramente e causalmente explicáveis em termos de e inteiramente realizáveis em sistemas de elementos ao nível microfísico fundamental. A nossa conceção da realidade física não oferece espaço à liberdade radical.
Em quarto e ultimo lugar, por razões que efetivamente não compreendo, a evolução deu-nos uma forma de experiência da ação voluntária onde a experiência da liberdade, isto é, a experiência do sentido de possibilidades alternativas, está inserida na genuína estrutura do comportamento humano consciente, voluntário e intencional. Por essa razão, creio, nem esta discussão nem qualquer outra alguma vez nos convencerá de que o nosso comportamento não é livre."

Além de realizar o resumo do texto (ver as regras de resumo) responda à seguinte pergunta: Qual a posição sobre o conflito entre o determinismo e o livre-arbítrio que o autor defende? Justifique.
John Searle, Mente Cérebro e Ciência

RESUMO  JUELSON

Determinismo radical

Quando examinado, vê-se que o determinismo radical baseia-se em três princípios:
  1. O princípio do determinismo — que tudo o que acontece tem uma causa;
  2. O princípio de que se uma acção é determinada, então não é livre (a pessoa não poderia realmente ter escolhido não a fazer); e
  3. O princípio de que a pessoa é moralmente responsável apenas por acções livres.

Argumentos a favor do determinismo radical

Os deterministas radicais tendem a acreditar que a segunda e a terceira das afirmações necessárias para apoiar a sua posição são óbvias (e o mesmo fazem os libertistas). Parece-lhes óbvio que as acções determinadas, digamos, pela hereditariedade e pelo ambiente não podem ser acções livremente escolhidas; e igualmente óbvio que as pessoas são apenas responsáveis pelas acções que escolheram livremente. Por isso, os deterministas radicais concentraram o seu fogo no primeiro princípio — que o determinismo é verdadeiro. Os seus argumentos são muito fortes.
Em primeiro lugar, as provas a favor do determinismo em geral baseadas na vida diária parecem extraordinariamente fortes. Quando pomos açúcar no café, esperamos que o café fique doce e ficaríamos muito surpreendidos se não o ficasse. Quando passeamos, o solo suporta-nos sempre — não nos enterramos lentamente na terra. Do mesmo modo, a gravidade nunca falha — nunca flutuamos suavemente até às estrelas. Quando os astronautas vão para o espaço, milhares de peças de equipamento têm de trabalhar de forma exactamente correcta milhões de vezes — “exactamente correcta” significa exactamente como foi previsto pelas teorias científicas acerca das leis da natureza que explicam como as coisas estão determinadas para acontecer.
A verdade é que não podemos fazer um movimento sem confiar em pelo menos algo que funcione como funcionou no passado. Assim, cada experiência que temos parece apoiar a tese geral de que tudo o que acontece neste universo é causado ou determinado pelo que aconteceu no passado.
Mas a questão principal entre os deterministas radicais e os seus opositores não é a propósito do determinismo ou da causalidade em geral. A questão diz respeito apenas a um conjunto limitado de acontecimentos ou circunstâncias no universo, a saber, a escolhas e acções humanas, em particular, a escolhas e acções morais. São as nossas acções livres (não-determinadas)? São as nossas escolhas livres? Há “espaço” suficiente nas leis que governam o universo para que estas coisas possam acontecer? Os deterministas dizem que não e as provas parecem estar fortemente a seu favor.
Em primeiro lugar, na vida diária fazemos constantemente previsões acerca do que as pessoas irão fazer. Como é óbvio, não podemos fazer previsões com 100 % de precisão, mas as pessoas perspicazes, de algum modo, fazem-nas razoavelmente bem. Classificam as pessoas em pessoas em quem se pode confiar, egoístas, sem escrúpulos, sociáveis, agressivas, hostis, e tudo o mais, com um sucesso moderado que é difícil explicar se as nossas acções e as nossas escolhas não forem determinadas.
Além do mais, sabemos pela vida diária quão facilmente podemos alterar os nossos estados e capacidades mentais tomando drogas. É essa a razão do amplo uso do álcool, da marijuana, da cafeína, da nicotina, da aspirina, do Valium, e de outros modificadores da mente — alteramos as nossas percepções, libertamos as nossas inibições ou livramo-nos da dor. No caso do álcool, com frequência enfraquecemos a vontade moral ou abalamos, por exemplo, a resolução de nos abstermos de relações sexuais imorais. Tudo isto apoia o ponto de vista dos deterministas e opõe-se à ideia de vontades livres (não-causadas).
Além disso, há as provas decisivas da ciência. Os cientistas pressupõem que as leis da natureza que descobriram se aplicam a tudo no universo, incluindo as minúsculas partículas que constituem o cérebro e o sistema nervoso humanos. Quando escolhemos fazer algo — digamos, apertar um dedo indicador contra o gatilho de uma arma carregada apontada a um inimigo —, impulsos eléctricos viajam do cérebro para os músculos apropriados do corpo. Há uma grande quantidade de provas científicas (e nenhumas contraprovas convincentes) de que estes impulsos eléctricos são causados por outros impulsos no cérebro, que em última instância são causados por interacções químicas algures no corpo (por exemplo, em várias glândulas que segregam hormonas e na retina do olho). A noção de uma vontade livre (não-causada) parece assim contraditar alguns princípios científicos muito bem estabelecidos1.
Por último, deve-se fazer notar que, na vida diária, os indeterministas, tal como todas as outras pessoas, agem como se acreditassem realmente que o determinismo é verdadeiro. Em particular, antecipam as escolhas morais das outras pessoas exactamente como toda a gente. E pressupõem que a exortação moral, o treino moral e a educação moral serão eficazes, embora o objectivo do treino moral seja influenciar as decisões morais dos estudantes. Se as pessoas tomam efectivamente as suas decisões morais independentemente das forças causais, como tem o treino moral efeito?

O argumento contra o determinismo radical

Como vimos, o determinismo radical baseia-se em três princípios. Não o podemos refutar rejeitando o primeiro deles (o princípio do determinismo), como acabámos de defender. Por isso, para refutá-lo, temos de atacar o segundo e o terceiro princípios (embora praticamente ninguém escolha o terceiro). Como veremos, esta é exactamente a forma como os deterministas moderados refutam o determinismo radical. Mas por detrás desta refutação encontra-se um desejo muito forte de que as pessoas sejam responsáveis pelas suas acções e escolhas e uma enorme necessidade de admirar e premiar aqueles que se sacrificam pelo seu dever e de abominar e punir a obra do diabo. E essa é, em última instância, a razão fundamental para rejeitar o determinismo radical. (Seja o que for que alguns filósofos possam afirmar, a verdade é que quando julgamos moralmente os outros não nos importa se as nossas escolhas morais são determinadas ou não — uma vez mais, repara no comportamento quotidiano de todos, incluindo os deterministas radicais.)


sábado, 2 de março de 2019

O Problema do Livre-arbítrio.

Argumentos contra o livre-arbítrio:(a favor do determinismo na acção humana)

1. Argumento da causalidade à distância:As nossas acções são o efeito de causas como acontecimentos passados e factores físicos que não controlamos.

2. Argumento da inevitabilidade:Assim como um computador está programado de um determinado modo e só pode responder de acordo com a programação prévia, assim também temos crenças e desejos e não podemos agir de outro modo senão segundo o que queremos e acreditamos.

( a acrasia contraria de forma imediata estes argumentos porque agimos contra o que cremos e desejamos, todavia pode sempre dizer-se que a acrasia tem uma causa que a determina)

Contraponto a estes dois argumentos:

Há diferença entre comportamento voluntário e intencional e comportamento determinado por forças físicas e psicológicas fortes.

Exemplo :
Freud, O caso do lavador de mãos – comportamento compulsivo
Caso de Patty Hearst em 1974 – lavagem ao cérebro

Estes casos contrariam a tese determinista porque demonstram que há uma diferença entre comportamento voluntário e intencional e comportamento determinado

A CAUSALIDADE EM QUESTÃO:
O Determinismo defende que, se todos os factores causais relevantes forem conhecidos então podemos prever o que irá acontecer a seguir.

Mas recentemente com a Teoria Quântica, o comportamento das partículas elementares é indeterminista. Para uma interpretação da teoria: uma descrição completa de um sistema físico deixa em aberto o que virá a ser o seu futuro. Alguns futuros serão mais prováveis que outros mas o número de possibilidades é sempre maior que um.

Se os objectos físicos não obedecem a leis deterministas, os nossos desejos e crenças não determinam o que serão as nossas acções. A relação é uma vez mais probabilística, o presente não determina o futuro — o acaso faz parte do mundo.

Argumentos a favor do Livre-arbítrio: (tradicional)1. Admite uma Posição dualista de que há uma mente distinta do corpo, que as crenças e desejos do sujeito representam escolhas deliberadas e reflectidas e que são essas escolhas que nos fazem agir de determinado modo. A mente ou alma obedece a crenças e valores que dependem do nosso estado de conhecimento e não de causas físicas. A mente é livre.

2. Posição de Searle.
 Não é dualista mas monista (a mente é uma função do cérebro) corpo e mente têm a mesma substância mas obedecem a leis diferentes e apresentam características diferentes.
Características da mente diferentes do corpo:
Consciência, parece uma característica única da mente que não pertence ao corpo.

Intencionalidade .capacidade de um estado mental se dirigir ao mundo e ao mesmo tempo a si próprio.

Subjectividade dos estados mentais. Ver o mundo a partir de um certo ponto de vista, ter dores que só são experimentadas pelo sujeito por mais ninguém.

A concepção de que somos livres é uma convicção da nossa consciência que é inseparável do estado mental que nos diz que temos sempre alternativas e que podemos fazer outra coisa diferente do que fazemos.
Também temos a experiência de que somos livres porque podemos agir contrariando as expectativas e ordens.

 Os factores psicológicos que nos impelem a agir podem influenciar mas não determinam o comportamento ( não há determinismo psicológico)

Logo, a possibilidade de alternativas (escolhas) faz parte , é intrínseca do comportamento humano voluntário e intencional.
Fica por explicar de que modo as acções (mentais) interferem no mundo (físico).