GRUPO II (4x50 Pontos)
Análise lógica do texto:
Tema: Como surgiu a filosofia.
Problema: Como surgiu a Filosofia?
Tese principal: A Filosofia surgiu da capacidade que os homens têm de se surpreender.
Argumento que sustenta a tese: Porque para muitos homens o mundo é tão inexplicável como o coelho que um ilusionista tira da cartola vazia. Percebemos que o ilusionista nos enganou e pretendemos descobrir como nos enganou. Acerca do mundo somos como o coelho, sabemos que participamos num golpe de magia mas não sabemos como esse golpe de magia é feito e gostaríamos de saber como. Somos como parasitas minúsculos na pele do coelho. Os filósofos procuram trepar nos pelos do coelho para tentar ver de perto e olhar nos olhos o ilusionista.
Conceitos, filosofia, magia, universo, filósofo.
Quando o ilusionista tira um coelho de uma cartola vazia, faz um truque de magia is parece-nos algo inexplicável, esse truque surpreende-nos porque não sabemos como foi possível acontecer. O autor do texto utiliza esta imagem para nos ilustrar a forma como a filosofia surge, da capacidade que os homens têm de se surpreender com o mundo como se ele fosse o coelho que surge do nada e, por isso se apresenta misterioso e inexplicável. Dessa atitude de surpresa perante o inexplicável que o mundo é, nascem as perguntas filosóficas.
Versão A
3. Tendo em conta o dicionário, traduz a seguinte fórmula para linguagem natural.
Dicionário:
3.1. ~P →Q (15 pontos)
R: Se eu não estudo para o teste então obtenho bom resultado.
3.2. Classifica a fórmula proposicional anterior quanto ao seu valor de verdade (contingência, tautologia ou contradição), através da construção de uma tabela de verdade. Justifica.
(tabela de verdade = 10 pontos; classificação = 15 pontos; justificação = 10 pontos)
R: A fórmula proposicional é uma contingência, pois, como se pode observar pela tabela de verdade, apresenta diferentes valores de verdade (V ou F).
4. Formaliza o seguinte argumento:
“Se a lógica ensina a pensar, então é útil. A lógica ensina a pensar, por conseguinte, é útil.”
( dicionário = 5 pontos; formalização = 10 pontos)
Dicionário: P: A lógica ensina a pensar.
Q: A lógica é útil.
Premissa 1: P →Q
Premissa 2: P
Conclusão: Q.
4.1. Testa a validade do argumento anterior recorrendo a um inspetor de circunstâncias. Justifica.
(inspetor = 15 pontos; justificação = 10 pontos)
R: O argumento é válido, pois, como é visível pelo inspetor de circunstância, não há uma única circunstância em que todas as suas premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa.
4.2. Identifica a inferência presente no argumento anterior. (10 pontos)
R: Modus Ponens
Versão B
3. Tendo em conta o dicionário, traduz a seguinte fórmula para linguagem natural.
Dicionário:
3.1. P → ~ Q (15 pontos)
R: Se eu estudo para o teste então não obtenho bom resultado.
3.2. Classifica a fórmula proposicional anterior quanto ao seu valor de verdade (contingência, tautologia ou contradição), através da construção de uma tabela de verdade. Justifica.
(tabela de verdade = 10 pontos; classificação = 15 pontos; justificação = 10 pontos)
R: A fórmula proposicional é uma contingência, pois, como se pode observar pela tabela de verdade, apresenta diferentes valores de verdade (V ou F).
4. 1. Formaliza o seguinte argumento:
“Se tivermos cuidado na linguagem então escrevemos bem. Não escrevemos bem. Logo, não temos cuidado na linguagem”
( dicionário = 5 pontos; formalização = 10 pontos)
Dicionário: P: Temos cuidado com a linguagem
Q: Escrevemos bem
Premissa 1: P →Q
Premissa 2: ~Q
Conclusão: ~P.
4.2. Testa a validade do argumento anterior recorrendo a um inspetor de circunstâncias. Justifica.
(inspetor = 15 pontos; justificação = 10 pontos)
R: O argumento é válido, pois, como é visível pelo inspetor de circunstância, não há uma única circunstância em que todas as suas premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa.
4.2. Identifica a inferência presente no argumento anterior. (10 pontos)
R: Modus Tollens
______________________________________________________________
(GRUPO 3)
1-70 pontos/2-70 Pontos/3-60 Pontos
Platão pretende-nos alertar para o facto de vivermos prisioneiros do senso comum, agarrados às formas que vemos sem querer saber mais do que aquilo que nos é imediatamente visível e somos intolerantes a quem nos possa apresentar outra visão como aquela que o homem que se liberta apresenta. Também nos chama a atenção para a condição humana de ignorância e escuridão, fechada nos seus preconceitos e nos seus hábitos, sem problematizar, sem pôr em questão aceitando de forma acrítica tudo aquilo que é dado.
Questões filosóficas lógicas: Como sabemos se um argumento é válido? Questões éticas? Como devo agir para agir corretamente? Será que os valores éticos e as normas morais são universais? Questões epistemológicas? Será possível um conhecimento verdadeiro do mundo?
3. Atenta no seguinte argumento:
“Se a Terra fosse esférica e a percorressemos na totalidade, então, eventualmente, cairemos no abismo do espaço sideral. Mas como podemos percorrer a Terra em todo o seu diâmetro sem cairmos no abismo do espaço sideral, então não é verdade que a Terra seja esférica. Isto é: a Terra é plana!”
2.1. A estrutura lógica deste argumento é válida. Porém, será isso suficiente para que o consideremos um bom argumento? Justifica a tua posição.
Possível resposta:
Um argumento tem uma dimensão formal, onde se insere a questão da validade ou invalidade, e uma dimensão material, o correspondente ao seu conteúdo, a isso que afirma sobre a realidade e que pode ser verdadeiro ou falso.
Ora, o argumento em causa, tem uma estrutura formal válida, isto é, a conclusão segue-se logicamente das premissas. Não obstante, falha na sua dimensão material, naquilo que afirma sobre a realidade. Até onde sabemos, o facto de conseguirmos percorrer a Terra na sua totalidade e o facto de ela ser esférica não entram em conflito: não caímos no espaço sideral.
Para ser um bom argumento teria de ser um argumento sólido: isto é, um argumento com uma estrutura lógica válida e com premissas e conclusão verdadeiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário