1. Análise lógica:
Tema do texto: Sócrates defende-se da acusação de Meleto e
Anito de que corrompe os jovens.
Problema. Como é que Sócrates se defende da acusação de
Meleto e Anito?
Tese: Sócrates defende-se provando que Anito e Meleto não o
podem acusar de corromper os jovens porque não se preocupam com os jovens.
Corpo argumentativo: Sócrates faz uma analogia entre a
educação dos jovens e a dos cavalos, se com os cavalos são poucos os homens que
os sabem educar e a maioria estraga-os, com os jovens é o mesmo, poucos os
sabem educar e a maioria corrompe-os. Ora essa analogia demonstra que a
acusação de só Sócrates corrompe os jovens e que todos os outros homens os
tornam melhores é falsa e revela desmazelo por parte dos acusadores.
Conceitos: Corrupção dos jovens, acusação
2. O problema que está em discussão no texto é saber se
todos os homens são capazes de educar bem os jovens ou se é o contrário, que a
maioria dos homens não sabe educar, que saber educar é uma tarefa que só alguns
sabem fazer, pois é mais comum com a educação de qualquer ser vivo, que poucos
entendam do que torna os seres melhores. Defende-se Sócrates da acusação de
Anito e Meleto que acusa Sócrates como o único homem que corrompe os jovens
enquanto todos os outros sabem como os tornar melhores.
3.A resposta integra os aspetos seguintes, ou outros
igualmente relevantes. Indicação do tipo de argumento que o Carlos usou para
concluir que a Diana gosta de alguns lagos suíços:‒ (argumento) dedutivo. Justificação:‒
num argumento dedutivo/dedutivamente válido, a conclusão é uma consequência
lógica das premissas / é impossível a conclusão ser falsa caso as premissas
sejam todas verdadeiras;‒ se for verdade que na Suíça há lagos rodeados de
montanhas e que a Diana gosta de lagos rodeados de montanhas, então tem de ser
verdade que a Diana gosta de alguns lagos suíços
4. A distinção entre a demonstração e a argumentação está
ligada á distinção entre dois tipos de utilização dos argumentos no discurso.
Assim, argumentar liga-se mais à arte da persuasão, pois o asunto sobre o qual
se argumenta é discutível e não consensual, enquanto a demonstração é uma prova
lógica que, a ser válida, é universal e não pode sofrer refutação, se
aceitarmos as premissas e se o argumento for válido temos de aceitar a
conclusão, porque a conclusão segue-se necessariamente das premissas. A demonstração
é, portanto, independente do auditório, este é abstrato e universal. É
válida para qualquer auditório e não depende do contexto. A verdade da
conclusão é necessária e indiscutível se aceitarmos a verdade das premissas,
pois utiliza argumentos formais ou dedutivos. A linguagem utilizada não é
adequada a um contexto definido ou singular, é uma linguagem impessoal e isenta
de ambiguidade. Pelo contrário a arte de argumentar, é o domínio da persuasão
visto que o assunto é suscetível de discussão. Argumentação serve para
fundamentar uma perspetiva mas sem que esta se apresente como única, embora as
premissas sejam verdadeiras a conclusão é provável, pois utilizamos argumentos informais. Diz
respeito a valores, aos valores do orador e do auditório, às suas crenças e
convicções e utiliza uma linguagem natural, cuja eficácia depende do contexto e
do auditório.
Grupo III
Versão A
1.a) “Todos os filósofos são estudiosos de lógica” –
Proposição universal afirmativa
b) “Algumas aves não são sobreviventes da poluição dos mares”
Proposição particular negativa
c) “Toda a emoção musical é produzida por cantores” –
Proposição universal afirmativa
2.
Para negar uma proposição categórica temos de negar a
quantidade e a qualidade da proposição; assim se é universal a sua negação tem
de ser uma proposição particular, se é negativa a sua negação tem de ser
afirmativa e vice versa. Uma proposição que difere na quantidade e na qualidade
de outra é a sua contraditória. Esta regra é válida para todas as proposições
categóricas. Assim a negação desta proposição particular negativa é uma
proposição universal afirmativa “Todas as aves são sobreviventes da poluição
dos mares”
c) “ Alguma emoção musical não é produzida por cantores” Por
aplicação da regra enunciada atrás. A negação de uma proposição Universal
afirmativa terá de ser uma proposição particular negativa.
Versão B
1.a) Todos os filósofos são estudiosos da história das
ideias” – Proposição universal afirmativa.
b) Nenhuma ave é sobrevivente da poluição dos mares” –
Proposição universal negativa
c) “Algumas experiências científicas são ilegais” –
Proposição particular afirmativa.
2. Para negar uma proposição categórica temos de negar a
quantidade e a qualidade da proposição; assim se é universal a sua negação tem
de ser uma proposição particular, se é negativa a sua negação tem de ser
afirmativa e vice versa. Uma proposição que difere na quantidade e na qualidade
de outra é a sua contraditória. Esta regra é válida para todas as proposições
categóricas.
A negação desta proposição terá de negar a sua quantidade e
a sua qualidade, será assim uma proposição particular afirmativa “ Algumas aves
são sobreviventes da poluição dos mares”
Quanto à alínea c, a sua negação é uma proposição
universal negativa; “ Nenhuma
experiência científica é ilegal”.
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