GRUPO I
1. Tema do texto: A importância de todos os cidadãos se
envolverem na discussão das questões públicas. Enaltecimento dos cidadãos
atenienses.
Problema1: O que distingue os atenienses governados por
Péricles de outros cidadãos de outas cidades?
Problema 2: Qual a importância de todos os cidadãos pensarem
e discutirem as questões públicas?
Tese 1: Os atenienses distinguem-se dos outros cidadãos de outras
cidades por pensarem e discutirem as questões públicas antes de agir.
Tese2: A importância de discutir entre todos as questões
públicas é melhorar a forma de agir.
Corpo argumentativo 1: os atenienses seja qual for o seu
ofício ou ocupação têm um conhecimento
suficiente dos assuntos públicos, e consideram inúteis todos os que são
indiferentes às discussões e conhecimento da vida política.
Corpo argumentativo 2: Devemos ensinar pela discussão antes
de chegar o tempo de atuar, porque aqueles que não o fazem têm coragem por ignorarem
a empresa que têm de enfrentar e por não terem a prática da reflexão e da
discussão ficam perdidos e hesitantes quando têm de calcular e pensar no que
fazem. A sabedoria das questões e da reflexão permite uma maior ousadia da
ação.
Conceitos: “Questões públicas, ação,
2. O problema exposto no texto é a necessidade de
conhecimento por parte de todos os cidadãos dos assuntos da "Polis", das leis e
da política. Péricles elogia a prática da discussão e da reflexão por parte dos
atenienses concluindo que isso permite distinguir o atenienses dos outros
povos. Discute-se a importância do conhecimento para melhorar a ação e torná-la
mais esclarecida e ousada.
3. A resposta integra os aspetos seguintes, ou outros
igualmente relevantes. Identificação do argumento:‒ argumento por analogia. Justificação:‒
Adam Nordwell compara a chegada de Cristóvão Colombo à América com a sua
chegada à Itália, considerando que, se Colombo descobriu a América por ter sido
o primeiro europeu a chegar lá, de modo semelhante ele próprio teria descoberto
a Itália por ter sido o primeiro do seu povo a chegar lá;‒ Adam Nordwell
pretende, a partir de uma semelhança evidente (tanto o orador como Cristóvão
Colombo chegaram a uma região habitada), inferir uma semelhança menos evidente
(nem o orador nem Cristóvão Colombo fizeram uma descoberta), mostrando que, se
a sua declaração de que descobriu a Itália é ilegítima (porque a Itália já era
habitada pelos italianos), também a declaração de Colombo de que descobriu a América
o é (porque, de modo semelhante, também a América já era habitada pelo seu
povo).
4. A distinção entre a demonstração e a argumentação está ligada á distinção entre dois tipos de utilização dos argumentos no discurso. Assim, argumentar liga-se mais à arte da persuasão, pois o asunto sobre o qual se argumenta é discutível e não consensual, enquanto a demonstração é uma prova lógica que, a ser válida, é universal e não pode sofrer refutação, se aceitarmos as premissas
e se o argumento for válido temos de aceitar a conclusão, porque a conclusão
segue-se necessariamente das premissas. A demonstração é, portanto, independente do auditório, este é abstrato e universal. É válida para qualquer auditório e não depende do contexto. A verdade da conclusão é necessária e indiscutível se
aceitarmos a verdade das premissas, pois utiliza argumentos formais ou dedutivos. A linguagem utilizada não é adequada a um
contexto definido ou singular, é uma linguagem impessoal e isenta de
ambiguidade. Pelo contrário a arte de argumentar, é o domínio da persuasão
visto que o assunto é suscetível de discussão. Argumentação serve para
fundamentar uma perspetiva mas sem que esta se apresente como única, embora as
premissas sejam verdadeiras a conclusão é provável, pois utilizamos argumentos informais. Diz
respeito a valores, aos valores do orador e do auditório, às suas crenças e
convicções e utiliza uma linguagem natural, cuja eficácia depende do contexto e
do auditório.
Grupo III
VERSÃO A
1. a) “Alguns filósofos são estudiosos de lógica”
Particular afirmativa
b)” Alguns políticos não são corruptos”
Particular negativa
c) “Toda a Filosofia é uma determinada visão do mundo”
Universal afirmativa
2. “Todos os políticos são corruptos”
Negar uma proposição particular negativa é negar a qualidade
e a quantidade da proposição. A negação desta proposição é a sua contraditória,
é, portanto, uma proposição universal afirmativa. Esta regra é válida para
negar qualquer proposição.
“Alguma Filosofia não é uma determinada visão do mundo” . A
justificação precedente é válida para esta negação.
VERSÃO B
1.a) “Alguns filósofos não são estudiosos de lógica” Proposição particular negativa
b) “Nenhum ambientalista é um ganhador da causa do ambiente”
Proposição universal negativa
c) “Toda a investigação é estudo” Proposição universal
afirmativa.
2. “Alguns ambientalistas são ganhadores da causa do
ambiente”
Negar uma proposição universal negativa é negar a qualidade e a quantidade da
proposição. A negação desta proposição é a sua contraditória, é, portanto, uma
proposição Particular afirmativa. Esta regra é válida para negar qualquer
proposição.
“Alguma investigação não é estudo”. Pela regra enunciada
previamente, a proposição que nega uma proposição universal afirmativa, nega a
sua qualidade e quantidade tem, portanto, de ser uma proposição particular
negativa.
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