RESPOSTAS - GRUPO
III
1. Os primeiros filósofos,
também denominados pré-socráticos porque se situam cronologicamente antes de
Sócrates, tinham como principal problema a origem do mundo e tentavam explicar essa origem através de
uma substância primordial: "arché". O "arché" era um elemento material que
poderia constituir a unidade através da qual toda a diversidade do mundo
poderia ter surgido. Procuravam dar uma explicação recorrendo a uma certa lei
natural da matéria e não recorriam apenas a histórias míticas para explicar o
mundo como faziam os seus antepassados. Assim, ao procurar o elemento original
procuravam compreender a ordem do cosmos e a matéria que todas as coisas têm em
comum. Assim para Tales o "arché" era a água, para Anaximandro o "Apeiron" e para
Anaxímenes o ar.
2. Alegoria da
Caverna é uma história imaginada por Platão no livro "A República"
onde se pretende através de imagens, representar a condição humana face ao
conhecimento. Descreve a situação de um grupo de homens numa caverna. Cada uma
das imagens pretende representar um aspecto da realidade em que os homens vivem
habitualmente assim como o seu conhecimento. Assim, primeiramente:
A descrição do mundo da caverna – o mundo sensível
Os prisioneiros representam a condição humana presa a ilusões e preconceitos. Escravos do hábito, do senso comum, acreditam no que vêem e rejeitam tudo o que coloque em causa a sua crença.
Um dos prisioneiros consegue fugir e libertar-se, iniciando a escalada para fora da escuridão, inicia a sua aprendizagem habituando-se progressivamente à luz e aos objetos. Começa por ver reflexos mas depois por etapas pode ver tudo, incluindo a origem da luz que é o próprio SOL (BEM). O Bem é a Verdade , a Beleza e Proporção de todas as coisas.
O Homem depois de se ter libertado, volta à caverna para libertar os outros, mas os outros não acreditam, presos ao hábito e incapazes de pensarem para além dele, matarão o libertador.A caverna representa a ignorância, o mundo em que não há liberdade pois não há alternativas, Platão pretende demonstrar que o mundo fora da caverna corresponde ao mundo pensado, onde podemos ver para além das crenças habituais que corresponde ao conhecimento.
A descrição do mundo da caverna – o mundo sensível
Os prisioneiros representam a condição humana presa a ilusões e preconceitos. Escravos do hábito, do senso comum, acreditam no que vêem e rejeitam tudo o que coloque em causa a sua crença.
Um dos prisioneiros consegue fugir e libertar-se, iniciando a escalada para fora da escuridão, inicia a sua aprendizagem habituando-se progressivamente à luz e aos objetos. Começa por ver reflexos mas depois por etapas pode ver tudo, incluindo a origem da luz que é o próprio SOL (BEM). O Bem é a Verdade , a Beleza e Proporção de todas as coisas.
O Homem depois de se ter libertado, volta à caverna para libertar os outros, mas os outros não acreditam, presos ao hábito e incapazes de pensarem para além dele, matarão o libertador.A caverna representa a ignorância, o mundo em que não há liberdade pois não há alternativas, Platão pretende demonstrar que o mundo fora da caverna corresponde ao mundo pensado, onde podemos ver para além das crenças habituais que corresponde ao conhecimento.
3. A Filosofia
distingue-se da Ciência pelo método e pelo ponto de vista em que se coloca.
Quanto ao método não recorre a factos ou experiências para provar as suas
teorias, nem para verificar se elas são verdadeiras, a Filosofia não tem um
método empírico ou experimental mas sim um método argumentativo que consiste na
colocação de hipóteses e na dedução das suas consequências. A Filosofia também
se distingue da Ciência por causa do ponto de vista em que se coloca face ao
saber. Enquanto A ciência parte de determinados pressupostos indiscutíveis como
certos axiomas indemonstráveis ou de princípios, como a causalidade, a
Filosofia interroga os pressupostos e coloca-os em dúvida, sendo por isso um
pensamento radical no sentido em que nada aceita sem discussão prévia. A
Ciência divide o seu objeto de estudo em disciplinas perdendo por isso a visão
da totalidade do real, enquanto a Filosofia tem sempre como perspetiva a
totalidade, o seu objeto de estudo é a totalidade do real. Por outro lado a Filosofia não é senso comum
pois este não coloca em causa o saber tradicional e tende a adotar crenças espontâneas
que não são submetidas a um exame
racional ao contrário da Filosofia que submete as nossas crenças ao juízo crítico.
4. Os conceitos
que caracterizam a Filosofia são Radicalidade, Autonomia, Universalidade e
Historicidade. A Radicalidade significa experiência dos limites, interrogar-se
sobre a raiz das ideias e das crenças tentando encontrar o seu fundamento, isto
é, os princípios em que cada uma das crenças se fundamenta, os seus
pressupostos, é uma característica específica da Filosofia e pressupõe uma
atitude crítica e indagadora.
Autonomia significa independência, no caso da Filosofia, independência do pensamento face à Ciência e à Religião, não é o mesmo que indiferença, pelo contrário, é antes uma distanciação face às crenças divulgadas e maioritárias, essa distanciação é desejável para poder desenvolver a atitude crítica que caracteriza a Filosofia
Autonomia significa independência, no caso da Filosofia, independência do pensamento face à Ciência e à Religião, não é o mesmo que indiferença, pelo contrário, é antes uma distanciação face às crenças divulgadas e maioritárias, essa distanciação é desejável para poder desenvolver a atitude crítica que caracteriza a Filosofia
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