quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Correção do teste de Fevereiro 2019

Grupo III
1. Análise lógica do texto.
Tema: A distinção entre actore/agente e pseudoator
Problema: O que distingue um verdadeiro agente de um instrumento que faz ou cumpre uma função (psudoator)?
Tese: O que distingue um verdadeiro agente/ator de um pseudoator é a finalidade ou intenção com que age. O agente sabe e tem um objetivo/finalidade/intenção ao agir enquanto um instrumento é um pseudoator porque não sabe ou não tem intenção para fazer o que faz.
Argumento: A diferença entre uma torradeira que cumpre uma ação -torrar o pão - e um homem que age e é agente é a diferença entre função e finalidade. poderemos dizer que uma torradeira não é um agente porque ela cumpre a função para que foi criada mas não tem como objetivo ou finalidade torrar o pão, esse objetivo pertence ao homem, ele utiliza a torradeira com essa intenção, com essa finalidade. O homem é o agente da ação de torrar o pão, a torradeira é o meio que ele utiliza para realizar a sua ação mas a torradeira não age, faz.
Conceitos: agente, intenção, finalidade e função.

2. Toda a ação é um acontecimento que interfere no mundo e o modifica mas que pressupõe um agente dotado de consciência, intenção e motivo.Como por exemplo: Viajar até Londres. Mas nem todos os acontecimentos são ações, há acontecimentos que não resultam de uma ação de um agente consciente mas de causas naturais como tovejar ou apanhar uma doença. á ainda acontecimentos que são realizados pelo homem mas não enquanto agente dotado de intenção motivo e consciência, a esses acontecimentos damos o nome de coisas que o homem faz sem se aperceber, ou sem querer, ou por causas naturais, como pestanejar, fazer a digestão ou actos feitos sobre o efeito de drogas fortes, ou por compulsão, reação ou impulso, como retirar a mão quando a pomos ao lume, ou roubar se é cleptomaníaco.

3. O João é responsável pelo acto de ignorar o assalto do colega e não interferir, quando podia tê-lo feito.Escolheu não o fazer. Esse acto é voluntário e poderia ter várias consequências que o João não podia prevêr porque ninguém pode prever todas as consequências de uma ação mas ao preferir ignorar ele ignora também as consequências que essa ação poderá causar, pois dada a gravidade de um assalto o João poderia ter pensado que ele poderia ter más consequências para a vítima, e assim se tivesse intervido talvez pudesse impedir os ferimentos do colega. Assim, o João é parcialmente responsável pelos ferimentos do colega por negligência perante o perigo do colega. Não o feriu voluntariamente mas com a sua ignorância e falta de atenção contribuiu para esses ferimentos.



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