1. Não. Havendo uma grande probabilidade de o próximo ganso
ser branco, todavia não podemos saber que é branco, porque não sabemos qual o
universo total dos gansos. Se o universo total dos gansos existentes for
aproximadamente de 1 milhão então poderemos ter uma previsão com alto grau de
probabilidade e teremos por consequência um argumento indutivo forte. Mas se o
universo dos gansos for muito superior a 1 milhão, dado que só observámos 1
milhão, a conclusão é mais fraca e também a probabilidade do próximo ganso ser branco é mais fraca..
2.Trata-se de um argumento indutivo, isto é, a partir de um
certo número de observações tentamos encontrar um padrão que seja comum a todos
os casos singulares observados e depois concluímos que esse mesmo padrão é
válido para todos os casos não observados. Fazemos pois uma generalização. Nos
argumentos dedutivos nunca podemos ter a certeza da verdade da conclusão
permanecendo sempre como uma probabilidade da qual podemos fazer posteriormente
uma previsão.
3. Trata-se de um argumento por analogia em que fazemos uma
comparação entre dois elementos diferentes que têm algo semelhante , neste caso
são ambos dotados de movimento . O fundamento lógico deste argumento é que a
semelhança entre o corpo e uma máquina é relevante para o que queremos
concluir, que ambos precisam de alimento, pois todos os corpos dotados de
movimento gastam energia, logo necessitam de a repor através de qualquer forma
de alimento.
4.Exemplo de um argumento por analogia: As mulheres são com
os homens se os homens têm direito de votar as mulheres também têm esse
direito. As semelhanças entre os dois
têm que ser relevantes para o tópico que queremos concluir. Neste caso tanto
mulheres como homens como mulheres são dotados de capacidade de discernimento e
autonomia, logo ambos têm direito de votar. Há também numerosas semelhanças
entre homens e mulheres. Há uma diferença (o sexo) mas ela não é relevante para
o direito ao voto.
5. A conclusão é que as autoridades não protegem os povos
indígenas dos conflitos pela posse de terra. É um argumento de autoridade
qualificada e é um bom argumento pois a fonte é citada e a organização
(Amnistia Internacional) é bem documentada, aceite pelos seus pares e no caso
de não haver dados de outras organizações que possam ser contrários, podemos
confiar na conclusão.
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