Grupo I
Análise lógica do texto filosófico apresentado no
teste:
Tema: A origem da Filosofia
Problema: Como surgiu a Filosofia?
Tese: As Filosofia surgiu da capacidade dos homens se
surpreenderem.
Movimentação argumentativa: O Homem acha tão estranho
viver que as perguntas filosóficas surgem por si mesmas. É como imaginarmos que
o mundo é um gigantesco truque de magia. Um coelho tirado subitamente, por um
ilusionista, de uma cartola vazia. Sabemos que o ilusionista nos enganou mas
achamos o mistério surpreendente, não sabemos como foi possível, e queremos
compreender o truque. Cada um de nós é um parasita minúsculo desse coelho que é
o universo, os filósofos tentam trepar nos pelos do coelho para ver de perto o
ilusionista.
Conceitos: Filosofia, truque de magia, perguntas
filosóficas.
2. Para criar uma metáfora do universo misterioso que
nos rodeia. Porque se trata de uma surpresa o mundo como ele é, como se fosse
um truque de magia. Esta metáfora ilustra a surpresa que marca a origem da
Filosofia e caracteriza a atitude do filósofo.
3. A Filosofia nasceu da capacidade dos homens se
surpreenderem. A Filosofia resulta da estranheza que experimentamos perante o
mundo.
Grupo III
1. Os primeiros filósofos, também denominados pré-socráticos
porque se situam cronologicamente antes de Sócrates, tinham como principal
problema a origem do mundo e tentavam explicar essa origem através de uma
substância primordial: "arché". O "arché" era um elemento
material que poderia constituir a unidade através da qual toda a diversidade do
mundo poderia ter surgido. Procuravam dar uma explicação recorrendo a uma certa
lei natural da matéria e não recorriam apenas a histórias míticas para explicar
o mundo como faziam os seus antepassados. Recorrem ao raciocínio a partir da
observação da natureza tentando encontrar um “logos” uma lei ou unidade que
permita explicar racionalmente a diversidade das coisas bem como a sua
transformação. Assim, ao procurar o elemento original procuravam compreender a
ordem do cosmos e a matéria que todas as coisas têm em comum. Assim para Tales
o "arché" era a água, para Anaximandro o "Apeiron" e para
Anaxímenes o ar.
2. Alegoria da Caverna é uma história imaginada por
Platão no livro "A República" onde se pretende através de imagens,
representar a condição humana face ao conhecimento. Descreve a situação de um
grupo de homens numa caverna. Cada uma das imagens pretende representar um aspeto
da realidade em que os homens vivem habitualmente assim como o seu
conhecimento. Assim, primeiramente:
A descrição do mundo da caverna – o mundo sensível. O mundo falso dos hábitos que conduzem aos preconceitos.
Os prisioneiros representam a condição humana presa a ilusões e preconceitos. Escravos do hábito, do senso comum, acreditam no que veem e rejeitam tudo o que coloque em causa a sua crença.
Um dos prisioneiros consegue fugir e libertar-se, iniciando a escalada para fora da escuridão, inicia a sua aprendizagem habituando-se progressivamente à luz e aos objetos. Começa por ver reflexos mas depois por etapas pode ver tudo, incluindo a origem da luz que é o próprio SOL (BEM). O Bem é a Verdade , a Beleza e Proporção de todas as coisas.
O Homem depois de se ter libertado, volta à caverna para libertar os outros, mas os outros não acreditam, presos ao hábito e incapazes de pensarem para além dele, matarão o libertador. A caverna representa a ignorância, o mundo em que não há liberdade pois não há alternativas, Platão pretende demonstrar que o mundo fora da caverna corresponde ao mundo pensado, onde podemos ver para além das crenças habituais que corresponde ao conhecimento.
A descrição do mundo da caverna – o mundo sensível. O mundo falso dos hábitos que conduzem aos preconceitos.
Os prisioneiros representam a condição humana presa a ilusões e preconceitos. Escravos do hábito, do senso comum, acreditam no que veem e rejeitam tudo o que coloque em causa a sua crença.
Um dos prisioneiros consegue fugir e libertar-se, iniciando a escalada para fora da escuridão, inicia a sua aprendizagem habituando-se progressivamente à luz e aos objetos. Começa por ver reflexos mas depois por etapas pode ver tudo, incluindo a origem da luz que é o próprio SOL (BEM). O Bem é a Verdade , a Beleza e Proporção de todas as coisas.
O Homem depois de se ter libertado, volta à caverna para libertar os outros, mas os outros não acreditam, presos ao hábito e incapazes de pensarem para além dele, matarão o libertador. A caverna representa a ignorância, o mundo em que não há liberdade pois não há alternativas, Platão pretende demonstrar que o mundo fora da caverna corresponde ao mundo pensado, onde podemos ver para além das crenças habituais que corresponde ao conhecimento.
3. A Filosofia distingue-se da Ciência pelo método e
pelo ponto de vista em que se coloca. Quanto ao método não recorre a factos ou
experiências para provar as suas teorias, nem para verificar se elas são
verdadeiras, a Filosofia não tem um método empírico ou experimental mas sim um
método argumentativo que consiste na colocação de hipóteses e na dedução das
suas consequências. Ambas têm em comum a rejeição do argumento da autoridade
que o saber religioso usa para defender as suas crenças, ambas não defendem
certezas mas um conhecimento justificado, ou uma crença justificada. A
Filosofia tal como a Ciência interroga os pressupostos e coloca-os em dúvida,
sendo por isso um pensamento radical no sentido em que nada aceita sem
discussão prévia. A Ciência divide o seu objeto de estudo em disciplinas
perdendo por isso a visão da totalidade do real, enquanto a Filosofia tem
sempre como perspetiva a totalidade, o seu objeto de estudo é a totalidade do
real. Por outro lado a Filosofia não é senso comum pois este não coloca
em causa o saber tradicional e tende a adotar crenças espontâneas fruto do
quotidiano da experiência vulgar, que não são submetidas a um exame
racional ao contrário da Filosofia que submete as nossas crenças quotidianas ao
juízo crítico.
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