Tem a seu favor o facto de não haver acordo de opiniões acerca do
que é correcto fazer-se em cada situação particular, ou na apreciação de
qualquer obra. Argumento da diversidade de opiniões. Enfrenta a objecção de,
quanto aos valores morais, poder justificar moralmente certas acções
indesejáveis e de que, de facto há valores que são transversais aos sujeitos
particulares e são comuns a todos.
Quanto às teorias OBJECTIVISTAS , ao contrário das
teorias subjectivistas, as teorias objectivistas postulam que quando atribuímos valor a uma obra, acção ou pessoa, esse valor faz parte da natureza da obra, acção ou pessoa,
o avaliador não lhe dá o valor, apenas reconhece o seu valor, isto é, reconhece
as suas qualidades. As qualidades são objectivas e dependem do objecto e não do
sujeito avaliador. Argumentos a favor: A concordância em relação a certos
princípios morais, como a carta
universal dos direitos humanos, ou a proibição do incesto. Outro argumento: a
qualidade ideal dos valores, tal como existe a ideia de triângulo ideal, comum
a todos também existe a ideia de justiça, as acções concretas são julgadas a
partir desse ideal com o qual se assemelham.as consequências indesejáveis que
pode ter defender o subjectivismo moral e o relativismo moral, porque nos pode
tornar cúmplices de crimes e discriminações que causam sofrimento a muitas
pessoas.
Grupo III
1. Critérios valorativos são padrões de referência que possibilitam a hierarquização dos valores estabelecendo assim optar, escolher a defesa de certas acções com o sacrifício de outras. Permite-nos fazer um juízo e justificar com razões esse juízo. Exemplo: Salvaguardar o ambiente garantindo a sobrevivência da natureza selvagem ou permitir uma melhoria das condições energéticas constrindo uma barragem?
1. O relativista moral defende que os valores morais e a sua aplicação dependem das culturas, assim não há juízos morais neutros ou imparciais, nenhuma cultura é superior a outra de modo a poder julgar pois cada juízo revela a forma de pensar de uma cultura específica. Face a este caso, uma vez que ele é tradição na cultura japonesa e não na cultura ocidental, fará sentido inserido no quadro dos valores japoneses, pois cada cultura encontra o seu código de valores de modo a sobreviver e a poder enfrentar as necessidades que se colocam em cada situação. Poder-se-ia, por exemplo, se fossemos relativistas morais, defender esta prática como forma dos Samurais demonstrarem a sua coragem e superioridade de modo a serem temidos para que o seu poder não fosse afrontado, essa seria uma forma de manter o poder do imperador e a ordem social. Todavia um relativista cultural poderia julgar incorrecta esta prática baseado no argumento de que julgar certas práticas como incorrectas não significa julgar as culturas, esse juízo é até necessário para não sermos cúmplices de certos actos violentos contra a dignidade humana.
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