VERSÃO A
Grupo I
(3x15)
- Diga como o relativismo cultural pode conduzir ao relativismo moral. Dê um exemplo.
- Distinga, no seu traço fundamental, a posição que defende que os valores são subjectivos da posição contrária.
- Qual o juízo de valor que poderia retirar do seguinte juízo de facto: “ Em Portugal ,no ano de 2012, 37 mulheres morreram vítimas de violência doméstica” ”. Justifique.
Grupo II
(7x5 Pontos)
Escreva, na folha de respostas, o número do item
e a letra que identifica a opção escolhida.
1. Kant defende que a acção moral é determinada
(A) pela inclinação e pela boa vontade.
(B) pelo exemplo e pelo sentimento.
(C) pela razão e pelo dever.
(D) pelo bem-estar e pela felicidade.
2.Stuart Mill defende que uma acção tem
valor moral
(A) sempre que o agente renuncia ao prazer.
(B) quando a intenção do agente é boa.
(C) sempre que resulta de uma vontade boa.
(D) quando dela resulta um maior bem comum.
3. Segundo Kant, a boa vontade
(A) não está influenciada pelo sentimento ou pelo
interesse.
(B) é contrário à moral, porque torna as pessoas
egoístas.
(C) é um princípio ético que a todos impõe a
beatitude.
(D) pode fornecer regras, mas não uma lei moral.
4. Para Kant, a lei «Age de modo que a tua
regra de conduta possa ser adoptada como lei por todos os seres racionais»
significa que…
(A) os seres racionais estão submetidos a leis
objectivas.
(B) as acções morais são avaliadas segundo as
leis vigentes.
(C) as acções morais são avaliadas pelas suas
consequências.
(D) os seres racionais estão submetidos às suas
emoções.
5. O texto do imperativo categórico refere:
(A) as
máximas da acção.
(B) as leis da vontade.
(C) regras em média correctas.
(D)
o princípio da felicidade.
6. Um
argumento contra o relativismo cultural é o de que:
(A)
O relativismo cultural promove a tolerância entre culturas.
(B)
Não há argumentos contra.
(C)
O relativismo cultural conduz ao relativismo moral.
(D)
Não devemos julgar as culturas.
7. O argumento das consequências
indesejáveis é defendido pela teoria:
(A) Objectivista
(B) Subjectivista
(C) Não é defendido por ninguém.
(D)
Relativista moral.
Grupo III
(4x30 Pontos)
(…) Ficaria eu satisfeito
de ver a minha máxima (de me tirar de apuros por meio de uma promessa não
verdadeira) tomar o valor de lei universal (tanto para mim como para os
outros)? E poderia eu dizer a mim mesmo: – Toda a gente pode fazer uma promessa
mentirosa quando se acha numa dificuldade de que não pode sair de outra
maneira? Em breve reconheço que posso em verdade querer a mentira, mas que não
posso querer uma lei universal de mentir; pois, segundo uma tal lei, não
poderia propriamente haver já promessa alguma […]. Por conseguinte, a minha
máxima, uma vez arvorada em lei universal, destruir-se-ia a si mesma
necessariamente. (…)
Immanuel
Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Coimbra, Atlântida, 1960
1.
Explique,
a partir do exemplo do texto, por que razão o acto de mentir nunca é moralmente
permissível, segundo Kant.
2.
Distinga acções
“contra o dever”, “conforme ao dever” e “por dever” e reconheça o valor moral de cada uma delas.
3.
Imagine a seguinte
situação de um dilema moral:
Um rapaz tem a promessa do presidente da
câmara para realizar um bairro com jardins e centro cultural para um grupo de
desfavorecidos. Por outro lado o rapaz tem provas de que o presidente é
corrupto e que desviou dinheiro para a sua conta pessoal. Se depuser em
tribunal contra o presidente não terá o bairro construído pois o presidente
será preso, se não depuser tem a promessa que esse projecto se realizará.
Que deve fazer o rapaz? Avalie a questão segundo
os princípios da ética deontológica de kant e da ética utilitarista de Stuart
Mill.
4.
Qual a sua
opinião, o que faria neste caso? Fundamente.
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