terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Correção do teste de Fevereiro de 2016



VERSÃO A para o 10 A/ VERSÃO B para o 10F 

Grupo I
3. A característica dos valores evidenciada no texto é a historicidade e relatividade dos valores. O autor defende que os valores são produzidos por grupos sociais dentro de um contexto cultural, como tal cada cultura tem a sua criatividade e cria os seus valores, de uma forma diferente de outro grupo e de outro contexto histórico. Os valores são padrões de referência que nos permitem julgar e orientar as nossas acções, pessoas ou coisas. São qualidades potenciais das coisas e não qualidades primárias, pois resultam da relação com um sujeito que as aprecia ou não de acordo com os seus interesses e as suas circunstâncias. Os valores não são qualidades primárias porque estas são universais e objectivas, são essenciais ao objecto enquanto as qualidades valorativas são dependentes do sujeito e da sua reacção a determinado objecto. Os valores são bi-polares porque têm um pólo positivo e um negativo, hierarquizáveis porque podemos organizá-los numa ordem de acordo com um critério de valores; relativos se considerarmos que dependem do gosto, cultura e circunstâncias, mas também absolutos como certos valores éticos que são independentes da cultura, do gosto e das circunstâncias.

 Grupo III
1. O relativista defende que os valores morais e a sua aplicação dependem das culturas, assim não há juízos morais neutros ou imparciais, nenhuma cultura é superior a outra de modo a poder julgar pois cada juízo revela a forma de pensar de uma cultura específica. Face a este caso, uma vez que ele é tradição na cultura japonesa e não na cultura ocidental, fará sentido inserido no quadro dos valores japoneses, pois cada cultura encontra o seu código de valores de modo a sobreviver e a poder enfrentar as necessidades que se colocam em cada situação. Poder-se-ia, por exemplo, se fossemos relativistas, defender esta prática como forma dos Samurais demonstrarem a sua coragem e superioridade de modo a serem temidos para que o seu poder não fosse afrontado, essa seria uma forma de manter o poder do imperador e a ordem social.

2. O objectivista consideraria esta prática cruel e inadmissível porque se considerarmos que há valores morais objectivos, um deles é certamente que matar um inocente é sempre uma prática cruel e que não se pode admitir, seja qual for a cultura ou o grupo que a pratica. Para um objectivista as práticas morais são boas ou más para um observador imparcial de acordo com razões universais.

 VERSÃO B para o 10 A/ VERSÃO A para o 10F 

GRUPO I
3. A posição que defende que os valores são subjectivos defende que estes dependem do sujeito que aprecia, sendo o valor o resultado de uma apreciação subjectiva, isto é dada por alguém num certo momento histórico e num certo contexto. Os subjectivistas defendem que há sempre um sujeito que confere valor, daí que o valor das coisas, acções ou pessoas depende das preferências, circunstâncias e gostos de alguém particular. Tem a seu favor o facto de não haver acordo de opiniões acerca do que é correcto fazer-se em cada situação particular, ou na apreciação de qualquer obra. Argumento da diversidade de opiniões. Enfrenta a objecção de, quanto aos valores morais, poder justificar moralmente certas acções indesejáveis, pois baseiam-se em sentimentos pessoais que podem ser positivos ou negativos. AS TEORIAS OBJECTIVISTAS Ao contrário das teorias subjectivistas, as teorias objectivistas postulam que quando atribuímos valor a uma obra, acção ou pessoa, esse valor faz parte da natureza da obra, acção ou pessoa, o avaliador não lhe dá o valor, apenas reconhece o seu valor, isto é, reconhece as suas qualidades. As qualidades são objectivas e dependem do objecto e não do sujeito avaliador. Argumentos a favor: A concordância em relação a certas práticas culturais e princípios, como a carta universal dos direitos humanos.

 Grupo III
 1. O relativista defende que os valores morais e a sua aplicação dependem das culturas, assim não há juízos morais neutros ou imparciais, nenhuma cultura é superior a outra de modo a poder julgar pois cada juízo revela a forma de pensar de uma cultura específica. Face a este caso, uma vez que ele é tradição na cultura japonesa e não na cultura ocidental, fará sentido inserido no quadro dos valores japoneses, pois cada cultura encontra o seu código de valores de modo a sobreviver e a poder enfrentar as necessidades que se colocam em cada situação. Poder-se-ia, por exemplo, se fossemos relativistas, defender esta prática como forma dos Samurais demonstrarem a sua coragem e superioridade de modo a serem temidos para que o seu poder não fosse afrontado, essa seria uma forma de manter o poder do imperador e a ordem social.

 2. “O João agiu honestamente” é um juízo de valor porque a honestidade é um valor ético, essa qualidade não é uma qualidade primária do João como o seu peso ou altura, mas uma qualidade conferida pela apreciação de um sujeito que assim demonstra os seus critérios valorativos ou reconhece uma qualidade no João, que, possivelmente não é verdadeira para todos os que conhecem o João. O Juízo de valor não tem valor de verdade podendo ser discutido, e é normativo na medida em que nos permite compreender que aquele que valoriza está a expor a sua norma ética: Está a dizer: “quem age como o João é eticamente correcto”. ” O João tem 1.80m “ é um juízo de facto porque descreve uma qualidade primária, isto é, uma qualidade a que todos os sujeitos dão o seu acordo, por isso é objectiva e pode ser verdadeira ou falsa. É um juízo de facto porque tem valor de verdade e traduz as propriedades primárias e inquestionáveis do objecto. Os juízos de facto não são normativos mas descritivos.

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