quarta-feira, 2 de abril de 2014

Teste 10B- março 2014



VERSÃO A
Grupo I
(3x15)
  1. Diga como o relativismo cultural pode conduzir ao relativismo moral. Dê um exemplo.
  2. Distinga, no seu traço fundamental, a posição que defende que os valores são subjectivos da posição contrária.
  3. Qual o juízo de valor que poderia retirar do  seguinte juízo de facto: “ Em Portugal ,no ano de 2012, 37 mulheres morreram vítimas de violência doméstica”  ”. Justifique.
Grupo II
(7x5 Pontos)
Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
1. Kant defende que a acção moral é determinada
(A) pela inclinação e pela boa vontade.
(B) pelo exemplo e pelo sentimento.
(C) pela razão e pelo dever.
(D) pelo bem-estar e pela felicidade.
2.Stuart Mill defende que uma acção tem valor moral
(A) sempre que o agente renuncia ao prazer.
(B) quando a intenção do agente é boa.
(C) sempre que resulta de uma vontade boa.
(D) quando dela resulta um maior bem comum.
3. Segundo Kant, a boa vontade
(A) não está influenciada pelo sentimento ou pelo interesse.
(B) é contrário à moral, porque torna as pessoas egoístas.
(C) é um princípio ético que a todos impõe a beatitude.
(D) pode fornecer regras, mas não uma lei moral.
4. Para Kant, a lei «Age de modo que a tua regra de conduta possa ser adoptada como lei por todos os seres racionais» significa que…
(A) os seres racionais estão submetidos a leis objectivas.
(B) as acções morais são avaliadas segundo as leis vigentes.
(C) as acções morais são avaliadas pelas suas consequências.
(D) os seres racionais estão submetidos às suas emoções.
5. O texto do imperativo categórico refere:
(A) as máximas da acção.
(B) as leis da vontade.
(C) regras em média correctas.
(D) o princípio da felicidade.
6. Um argumento contra o relativismo cultural é o de que:
(A) O relativismo cultural promove a tolerância entre culturas.
(B) Não há argumentos contra.
(C) O relativismo cultural conduz ao relativismo moral.
(D) Não devemos julgar as culturas.
7. O argumento das consequências indesejáveis  é defendido pela teoria:
(A) Objectivista
(B) Subjectivista
(C) Não é defendido por ninguém.
(D) Relativista moral.
Grupo III
(4x30 Pontos)

(…) Ficaria eu satisfeito de ver a minha máxima (de me tirar de apuros por meio de uma promessa não verdadeira) tomar o valor de lei universal (tanto para mim como para os outros)? E poderia eu dizer a mim mesmo: – Toda a gente pode fazer uma promessa mentirosa quando se acha numa dificuldade de que não pode sair de outra maneira? Em breve reconheço que posso em verdade querer a mentira, mas que não posso querer uma lei universal de mentir; pois, segundo uma tal lei, não poderia propriamente haver já promessa alguma […]. Por conseguinte, a minha máxima, uma vez arvorada em lei universal, destruir-se-ia a si mesma necessariamente. (…)
Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Coimbra, Atlântida, 1960


1.       Explique, a partir do exemplo do texto, por que razão o acto de mentir nunca é moralmente permissível, segundo Kant.
2.       Distinga acções “contra o dever”, “conforme ao dever” e “por dever”  e reconheça o valor moral de cada uma delas.
3.       Imagine a seguinte situação de um dilema moral:
Um rapaz tem a promessa do presidente da câmara para realizar um bairro com jardins e centro cultural para um grupo de desfavorecidos. Por outro lado o rapaz tem provas de que o presidente é corrupto e que desviou dinheiro para a sua conta pessoal. Se depuser em tribunal contra o presidente não terá o bairro construído pois o presidente será preso, se não depuser tem a promessa que esse projecto se realizará.
Que deve fazer o rapaz? Avalie a questão segundo os princípios da ética deontológica de kant e da ética utilitarista de Stuart Mill.
4.       Qual a sua opinião, o que faria neste caso? Fundamente.

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