domingo, 21 de março de 2010

Correção do teste de 15 de Março

II
1.Ana é uma determinista radical por isso para ela Pedro tem um determinado património genético e uma determinada educação, de acordo com essa informação que possui ele não age livremente, isto é, ele não escolheu jogar futebol com o amigo perto dos vidros das janelas, mas os factores que formam o seu carácter assim determinaram, logo Pedro não é responsável por ter partido o vidro visto que não o escolheu, a sua acção é causada por factores objectivos que determinam a sua vontade. Logo, não pode receber castigo.


Para Vicente, pelo contrário, Pedro é responsável pelo que fez, apesar de não ser intencional.Visto que a acção humana é fruto de uma deliberação consciente, se não deliberou conscientemente de modo a afastar-se dos vidros é porque foi negligente e é portanto responsável por essa negligência.

2. O relativista defende que os valores morais e a sua aplicação dependem das culturas, assim não há juízos morais neutros ou imparciais, nenhuma cultura é superior a outra de modo a poder julgar pois cada juízo revela a forma de pensar de uma cultura específica. Face a este caso, uma vez que ele é tradição na cultura japonesa e não na cultura ocidental, fará sentido inserido no quadro dos valores japoneses, pois cada cultura encontra o seu código de valores de modo a sobreviver e a poder enfrentar as necessidades que se colocam em cada situação. Poder-se-ia, por exemplo, se fossemos relativistas, defender esta prática como forma dos Samurais demonstrarem a sua coragem e superioridade de modo a serem temidos  para que o seu poder não fosse afrontado, essa seria uma forma de manter o poder do imperador e a ordem social.

3.Acções por dever são aquelas que obedecem ao imperativo categórico, a sua finalidade única é cumprir a lei que a razão a si mesma impõe, isto é o dever, logo são isentas de interesse ou da necessidade do agente. Essas são acções com valor moral.

Acções conforme ao dever seguem a norma social, são acções legais mas não são morais porque a vontade do agente é movida por um qualquer interesse ou sentimento como retirar um proveito ou medo das consequências.

Acções contra o dever, não seguem a lei moral nem a norma social, não seguem qualquer norma e são comandadas por um interesse ou sentimento momentâneo do agente.



III

1.O que tem dignidade é a moral, o homem que age cumprindo os valores morais como um fim em si mesmos e não como um meio para atingir outros fins porque considera que os valores morais têm valor por si e não têm preço, nem podem ser substituídos por outros valores.

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