terça-feira, 6 de outubro de 2009

  1. As três partes da Alegoria da Caverna:


    1º Discrição do mundo da caverna – o mundo sensível
    Os prisioneiros representam a condição humana presa a ilusões e preconceitos. Agrilhoados ao corpo e às suas paixões.

  2. 2º Um dos prisioneiros consegue fugir e habitua-se progressivamente à luz e vê os objectos concretos. Começa por ver reflexos mas depois por etapas pode ver tudo, incluindo a origem da luz que é o próprio SOL (BEM). O Bem é a Verdade , Beleza e Proporção de todas as coisas.

    3ª Parte: O Homem depois de se ter libertado, volta à caverna para libertar os outros, mas os outros não acreditam, presos ao hábito e incapazes de pensarem para além dele, matarão o libertador.



    2. Problemas colocados pela Alegoria da Caverna:



    O que é a realidade? Qual a verdadeira realidade? Como podemos compreendê-la? Em que consiste o verdadeiro conhecimento? Como ultrapassar as diversas opiniões?


    Rexto complementar. Hipótese de resposta:

  3. Mas porque faço estas distinções? Para ver se com um princípio único e idêntico, que está em nós, apreendemos por meio dos olhos o branco e o preto, e por meio dos outros órgãos dos sentidos, outras qualidades, e, se , interrogado puderes atribuir estas percepções ao corpo…Se pensares algo sobre ambos ( o ouvido e a vista não o pensarás certamente por meio de algum dos dois órgãos, e nem mesmo sentirás por meio de um deles o que pertence a ambos…

    Ora, todas estas coisas em torno destes dois objectos, por meio de que as pensas? … Queres dizer o ser e o não-ser, a semelhança e a diferença, o idêntico e o diverso…parece-me que não há para estas coisas nenhum órgão especial como para aquelas, mas a própria alma, por si mesma, parece-me que contempla o que é comum a todas as coisas.”

    Platão, Teeteto

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